Monólogo na webcam
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Quinta-feira, 21 de Julho de 2005
'O Brasil está tentando politizar o funcionamento da internet'
Jamil Chade Correspondente GENEBRA
A Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (Icann), entidade administradora da rede mundial de computadores, alerta que o Brasil está tentando politizar o funcionamento da internet. Para o presidente da Icann, o australiano Paul Twomey, a proposta que o Brasil fez à Organização das Nações Unidas (ONU), de internacionalizar o controle da Internet, pode provocar a quebra na unidade do sistema da rede.
A Icann foi fundada no final dos anos 90 pela administração Bill Clinton que, pressionado pela comunidade internacional, decidiu criar uma entidade privada para administração da rede. Para o governo brasileiro, a Icann é apenas uma fachada para o controle americano e, desde 2003, desenvolve uma campanha para a criação de um fórum internacional que administre a rede.
Em dezembro de 2003, Twomey foi escoltado para fora de uma das reuniões de preparação da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação, em Genebra, por causa da insatisfação dos países em desenvolvimento com o funcionamento da internet.
Entre os países que querem democratizar a estrutura de comando da rede estão Brasil, China e África do Sul.
A principal queixa da China, por exemplo, é de que, apesar de ser a nação mais populosa do mundo e apresentar crescimento exponencial de acessos à rede, tem atualmente menos endereços na internet do que o centro de pesquisas americano Massachusetts Institute of Technology (MIT), sediado em Boston.
Twomey, no entanto, nega que a Icann seja uma entidade americana. Eis os principias trechos da entrevista:
A Icann é ou não controlada pelo governo americano?
A Icann não é o governo dos Estados Unidos. Não é uma análise nem precisa nem sofisticada. A Icann não é um braço da administração de George W. Bush. O simbolismo político de tentar fazer essa relação não está funcionando. E, contrariamente ao rumor que existe no Brasil, eu não sou funcionário da CIA (Agência de Inteligência dos Estados Unidos).
Então, qual é a relação da Icann com o governo americano?
Temos vários entendimentos. Quando a internet foi criada, várias funções eram exercidas pelo governo americano. Chegou um momento em que o governo dos Estados Unidos aceitou que não poderia mais realizar essa administração e estabeleceu uma entidade, pedindo sugestões de países. Nenhum país latino-americano enviou sugestões. Europa, Japão e Austrália deram opiniões e reuniões foram realizadas em todo o mundo para desenvolver a Icann. O governo dos Estados Unidos aceitou isso, mas entendeu que deveria haver um acordo para que normas fossem seguidas e o sistema fosse estável. Claro que há uma relação com os Estados Unidos, mas não somos uma criação americana. Não somos controlados pelo governo americano e eu não sou americano. Nossos funcionários vêm de todos os lados do planeta. É verdade que estamos nos Estados Unidos, na Califórnia, mas isso porque um dos fundadores da Internet estava lá e não ia mudar de local quando criamos a entidade. O Brasil está representado na Icann, tanto no nível técnico como no político.
Mas o Brasil se queixa de que, mesmo assim, o órgão, que é composto por governos, na Icann não tem papel preponderante nas decisões.
Se eles quiserem mudar, está nas mãos deles. Mas não se desfaça de tudo. Existem 250 mil redes de computadores que entraram em diversos acordos entre eles. O que reúne todos eles e cria nomes de domínios para sites é a Icann. Quando as pessoas entendem isso, sabem que não podem jogar isso fora.
Mas não estaria na hora de internacionalizar o controle sobre a Internet?
Eu pediria às pessoas que estão no Brasil pressionando por esse tema que entendam que a Icann é o instrumento para a internacionalização e operações estáveis da Internet. Como máquinas falam com máquinas é apenas uma questão de cooperação e não de política. Temos de assegurar uma internet única e confiável. Isso para que qualquer um que queira entrar na rede, como alguém na Bahia que queira abrir um site de seu hotel para atrair turistas, possa atingir milhões de internautas em todo o mundo. Os governos podem falar em políticas públicas, mas não deveriam politizar a forma como a internet funciona.
Mas qual o problema em se politizar?
Políticos sabem que a ameaça é a quebra da unidade quando se politiza um tema. A ameaça é que sistemas comecem a não ser compatíveis, programas sejam bloqueados. As mudanças que terão de ocorrer nos sistemas devem ser estabelecidas por motivos políticos e não técnicos.
Há dois anos, a Icann prometeu que abriria escritórios na América do Sul como parte da internacionalização. O que ocorreu com esse projeto?
Estamos conversando sobre isso e vamos visitar região por região para saber o que seria mais adequado.
Campanha mantenha a Brazza acesa
Contribua com o 8º e último filme de Affonso Brazza, "Fuga Sem Destino", que está inacabado por falta de recursos.Cineastas de Brasília se mobilizam para concluir o oitavo e último longa-metragem de Afonso Brazza.
Um grande movimento de solidariedade mobiliza toda a classe cinematográfica brasiliense, que se uniu para arrecadar recursos para a finalização de Fuga Sem Destino , o oitavo longa-metragem de Afonso Brazza. Morto em 2003, Brazza deixou inacabada aquela que considerava sua melhor e mais ambiciosa obra. Sensibilizada com a situação, a Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV) se uniu ao Porão do Rock para iniciar uma campanha que faz jus ao espírito empreendedor do cineasta-bombeiro.
Para iniciar a campanha de arrecadação de recursos para a finalização do filme, estimada em R$ 100 mil, a ABCV participará do Porão do Rock com tenda montada especialmente para a ocasião. Nela, durante os três dias do festival (8 a 10 de julho), o público poderá conhecer o universo de Afonso Brazza por meio de pôsteres, vídeos, a primeira câmera 35mm (usada na antiga série Vigilante Rodoviário ) e camisetas, à venda por R$ 20,00. Também na tenda, os interessados podem fazer doações em dinheiro numa urna.
E não pára por aí. A mobilização continua logo depois do Porão do Rock. A partir do dia 10, no site Mercadolivre.com.br, será leiloada uma guitarra Condor, doada pelo festival e autografada por bandas como Pato Fu, Barão Vermelho e Los Hermanos. O lance inicial deve ser de R$ 1.000,00. O dinheiro arrecadado será revertido para a campanha. Enquanto isso, uma conta poupança está aberta exclusivamente para doações de qualquer valor. A conta ficará aberta até que seja alcançado o valor necessário para a conclusão do filme.
-> Campanha mantenha a Brazza acesa
Will George W. Bush spend the next few years backing down from the ambitious strategy he outlined in the Bush Doctrine for fighting and winning World War IV?
To be sure, Bush himself still calls it the "war on terrorism," and has shied away from giving the name World War IV to the great conflict into which we were plunged by 9/11. (World War III, in this accounting, was the cold war.) Yet he has never hesitated to compare the fight against radical Islamism, and the forces nurturing and arming it, with those earlier struggles against Nazism and Communism. Nor has he flinched from suggesting that achieving victory as the Bush Doctrine defines it may take as long as it took to win World War III (which lasted more than four decades—from the promulgation of the Truman Doctrine in 1947 until the fall of the Berlin Wall in 1989).